A teoria do estilingue


Gosto de pensar em algumas teorias... Fruto de criatividade ou momentos de aprendizagem com a vida, elas acabam me servindo para o bate papo com amigos.

Em meio a risadas ou não, minhas teorias merecem algum respeito, oras.
E de tanto ouvir isso, eu confesso que acabei acreditando e aqui já escrevi sobre a Teoria da Engrenagem.

Agora uma das minhas favoritas, a Teoria do Estilingue.

Conhece estilingue? Um brinquedo, instrumento e até arma (para caçar pássaros) que era bastante usado pelas crianças das gerações passadas.
Haste bifurcada de madeira e um bom elástico com detalhe em couro para apoiar pedra, metal ou vidro.

O bom estilingue era feito pelo próprio usuário... Que amaciava o elástico para que tivesse um tiro com mais ou menos impulsos.

Numa época em que as crianças da roça caçavam pra comer ou faziam campeonatos de tiros em latas, o estilingue era a sensação.
Pois bem, eu venho postulando e, algumas vezes, confesso que já vivi essa teoria já algum tempo.

Deixe-me compartilhar com você, amigo leitor...

Nossa vida é cíclica e tão cheia de surpresas...
Cenário ideal inexiste... Momento perfeito só o que foi orquestrado pelo Maestro Divino.

Ao invés de esperar, nós já sabemos que precisamos criar as oportunidades...
O fato é que isso acontece primeiro, no pensamento e no planejamento e depois, na ação.

Teórico? Parecendo aula de Teoria Geral da Administração? Não...
Permita, então, mais poesia e leveza e menos didática... Risos.

Todos nós passamos por situações inesperadas... Onde precisamos lembrar que temos cintura e fazer aquele jogo pra rebolar, equilibrando os pratos.
Ou ainda, você quer (e precisa!) empreender, sair da mesmice profissional, financeira, amorosa ou familiar...

Por vezes, você precisa se reinventar... Mudar de profissão.
Noutro tempo, nós precisamos fazer escolhas de prioridades profissionais, deixando pra trás trabalho ou empresa que nos entristece ou remunera pouco.

Em outra escolha, nós precisamos reduzir trabalho e finanças para conseguir pagar um curso, investir em carreira de concursos, estudar no exterior ou se dedicar a uma causa/propósito que nos aquece a alma.

Ou, num momento alheio a sua vontade, nós podemos ter perdido o emprego, terminado um relacionamento ou estar às voltas com o luto de alguém, provedor ou não.

Numa ou noutra situação dessas, a gente passa por fases... Negação, desespero, mais negação, sensação de patinar e não resolver nada... Até que, alguns em menor ou maior tempo, se veem imbuídos a tomar uma decisão que parece drástica.

Por precisar de estrutura nos deparamos com a necessidade de ter criá-la muito longe das condições ideais... E como fazer isso?

Logo as ideias vêm e você:
Vende o carro, troca o possante por um de menor valor...
Vende algumas ideias para outros empreendedores...
Aceita trabalho aquém de sua formação...

Volta aos bancos escolares para nova profissão...
Vende um bem familiar, rompe uma sociedade que dava dor de cabeça.
Muda para uma casa menor ou de cidade...

Enfim, toma alguma atitude para ganhar fôlego...
Pois é, sabe esse momento em que você (e sua força interior!) te impulsionam fortemente... Que dificuldades existem, mas está disposto a driblá-las...

Isso mesmo, esse momento chave em que as pessoas (às vezes, até família ou amigos chegados!) acham e até se falam “Nossa, Fulano enlouqueceu!”.

É aí que se aplica a Teoria do Estilingue...

Às vezes somos mal interpretados por decisões difíceis e que parecem desequilíbrio ou que a vida está “andando pra trás”.

Não se engane, é impulso... Para ir um pouco mais longe.

Aproveite o aprendizado disso... Ouse começar e recomeçar.

Com responsabilidade e foco... A teoria vai ser aplicada e conseguiremos chegar ainda mais longe.



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