Todo dia é dia de boa música e leitura... convido você a apreciar meu mais novo amor...meu livro de Crônicas - "Meu casulo e eu: escritos sobre a vida e outros encantamentos."

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Gratidão por compartilharem comigo... Beijos.

O amor e a teoria da engrenagem

Já pararam pra pensar no porquê de nos apaixonarmos por quem nos apaixonamos?

Cientistas, filósofos e tantos teóricos já estabeleceram teses diversas sobre isso.

Explicam e se questionam sobre as razões das escolhas de cada um, tentando explicar o que mais seria proveitoso.

Debatem e combatem a carência, as lacunas emocionais, como forma de orientar a felicidade ou a garantia do sucesso na vida afetiva.

Será que escolhemos de acordo com nossas emoções? A fase emocional?
Será mesmo que direcionamos de acordo com os modelos infantis?
A força do pensamento ou o destino espelhado nas estrelas?

Sim, sim...falamos de amor mesmo, não paixão ou paixonite.

Amor Eros, não o fraternal...aquele que deve ter inúmeros elementos para aprofundar e criar raiz.

Sem querer discordar de quem já postulou bastante sobre o assunto...
E como forma de manter o foco no sentir e fazer sentido.

Gosto de pensar que o amor é uma engrenagem...
Cada pessoa possui as suas peças, pequenas ou grandes não importa.
Cada pessoa traz consigo inúmeras possibilidades de encaixe.

Deixa explicar melhor, antes que os românticos parem a leitura...

Todos os dias conhecemos pessoas diversas... Homens e mulheres, cada qual com seu valor e necessidades no corpo e na alma.

Disso, podemos entender que existem muitas tentativas e pouco encontros.
Que quero dizer com isso, gente amiga que lê essas linhas...

Tentamos encaixar nossas peças, daqui e dali... A isso chamo de tentativas.
E quando a peça se encaixa no vão ou em outra peça de alguém... Sentimos que estamos completos.

A peça se encaixou sem retoques, remendos, sem precisar ser aparadas...um encontro aconteceu.

Chitaac, uma sensação de torpor nos arrebata... Eureka, encontrei a solução!
Ledo engano... A vida e o amor guardam suas surpresas.

Pensando que a engrenagem está perfeita, deixamos tudo na mão da produção... como se a vida pudesse ser exata.

E a máquina pára, às vezes tem seus defeitos e em outras, deve ser desligada.

Importante é saber em quais condições suas peças estão... As do seu bem querer e, sobretudo, o encaixe da engrenagem.

Amor pra ser amor, deve engrenar sem controle ou posse, sem ego ou fingimento...

Amor pra ser amor deve nos deixar livres pra ser quem se é...

Se suas peças se encaixaram assim... E você acha que a engrenagem gira sem maiores defeitos... Cuidado!

Engrenagens perfeitas também podem sofrer solavancos dependendo de onde a fábrica do amor está instalada.

Sacudidelas ou terremotos vão depender do que vocês deixam ao redor do maquinário.

Amigos ou família que falam demais, problemas de trabalho, o banco, o trânsito, a política... Esses assuntos diversos do mundo exterior podem, de uma forma ou outra, abalar a engrenagem.

Para todas essas coisas que acontecem, interna ou externamente, para a sobrevivência da máquina e o bom funcionamento das peças há que se ter manutenção.

Carinho, jantares, passeios, bom encontro de corpos são boas ferramentas para isso.

No entanto, elas não substituem os olhos nos olhos, as mãos dadas e a definição da vida a dois na construção da intimidade.

E é essa manutenção da engrenagem que faz toda diferença.

Ainda assim, não se engane... As máquinas, ainda que as melhores, falham.
Se isso acontecer, é melhor parar, reconhecer que é preciso ajuste.

Dá medo, insegurança... Coração fica aflito, as mãos ficam mais suadas do que dadas.

A manutenção passa e a engrenagem volta ao seu funcionamento normal.
Mas ainda fica no maquinista, em quem opera a engrenagem, um receio de que tudo pare de novo...

Os dias passam, a fase e a vida muda... O maquinista já viu tantas paisagens bonitas que esqueceu o susto.

Respiramos fundo, nossa engrenagem continua... E o maquinário vai bem...


Apto a nos fazer viver felizes... Na vida real... Em paz e bem.





São muitos filmes de Amor...vários gêneros, da comédia ao drama.
Aqui, alguns filmes de gêneros diversos para inspirar a manutenção das engrenagens.



Amor a toda prova (2011)
Amor a distância (2010)
Casamento Grego (2002)
Casamento Grego 2 (2016)
Ele não está tão a fim de você (2009)


Meu mais novo amor...meu livro de Crônicas - "Meu casulo e eu: escritos sobre a vida e outros encantamentos."
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Acolhendo um leão por dia

Amo ditos e ditados populares.

A partir deles, algumas de minhas reflexões cotidianas fluem...
Ontem à noite, após um dia tenso de trabalho, a reflexão foi sobre “matar um leão por dia”.

Meu primeiro pensamento foi: Coitado do leão, gente! Será que se a gente substituísse o felino por dragão não daria mais certo?
Em seguida, logo me veio a ideia de São Jorge e até time de futebol.

Balanço a cabeça e sorrio...na intenção de alegrar o resto do dia.

Penso que esses leões podem ser situações ou até mesmo pessoas que nos cercam.

No trabalho, um felino gestor ou supervisor que extrapola o campo profissional, misturando as preferências e a pessoalidade tanto no ambiente quanto nas tarefas.

Ou um colega que tem a tendência a forçar a barra nas piadas ou na amizade, exigindo mais ou sendo estranhamente invasivo.

Os reis da selva também podem povoar a vida familiar ou afetiva, com companheiro(a) e filhos, pai, mãe, irmãos e tios.

Para alguns grupos, as brincadeiras, as festas ou encontros, por vezes, são verdadeiras caçadas... isso mesmo, dependendo da situação e pessoa são eventos de caça nas quais podemos ser confundidos com zebras ou búfalos.

Podemos citar ainda mais leões do banco, cartão de crédito, hospital e planos de saúde.

Sem contar nos leões dos impostos, trânsito, desajustes de segurança e até os felinos digitais das savanas virtuais.

Sim, sim...os leões lá fora são ferozes, capacitados à caçada, podendo ou não investir independente do estado da presa.

No entanto, todos nós temos e conhecemos outros leões, os internos, ainda mais selvagens.

Todos nós temos medos, inseguranças, um quê de agressividade ou dor, tristeza, falsas expectativas...

Esses são leões complicados pois não desistem com golpe de facão ou balas cravadas nas carnes.

Não há quem não os carregue, sendo filhotes ou grandes líderes de alcateia.
Os que levo em mim, atualmente, coabitam em paz.

Com o tempo fui aprendendo a aplicar-lhes tranquilizantes.

Engraçado eu sei mas essa é a graça da vida...aprender a lidar primeiro consigo.
Você deve ser perguntar: “Afinal, como tranquilizá-los”?

A resposta não é tão simples...até porque cada um com seus leões, né?!

Mas ainda que a tarefa nos canse, segue a receita básica para qualquer felino: acolha-o.

Reconhecendo medos, tristezas, dissabores, dificuldades sem a necessidade de se martirizar ou vitimizar já é um ótimo começo.

Depois de reconhecer essa emoção ou sentimento, deixe-a ir...passar por você, te preencher sem apego.

Passando você por esse leão...e ele por você, as chances de conviverem bem são enormes.

Você sabe que ele existe porém não vive sobre seu domínio.

Com o tempo, ele senta (e até deita) dentro das suas cavernas interiores.

Com o tempo, você será capaz de olhar-lhe nos olhos...e de ter longas conversas sobre seus progressos.


Essa é a melhor forma de adestrar os leões da selva lá fora... conhecendo e acolhendo os leões de dentro. Bom treinamento!



Estrelas além do tempo (2016)
O aluno (2011)
Preciosa (2010)
O mordomo da Casa Branca (2013)
Em busca da Felicidade (2006)
Quase Deuses (2004)


O mês de julho sempre teve encanto especial pra mim... Aniversário da minha mãe e de dois grandes amigos.

Creio não ser mera coincidência iniciar o blog nesse mês e com essa crônica.

Então, como tema da primeira postagem foi inevitável escrever sobre amizade...





AMIZADE: piscina, lagoa ou mar?

Amizade é mistério...você se lembra como começa uma amizade?

Muitas vezes a gente sabe como termina, mas não se atenta ao início.

Ah, a boa e desconhecida arte de fazer amigos... Desses que abraçam o corpo e acolhem a alma...

Os amigos com os quais se pode tudo... Chorar e rir... E chorar de rir.

Amizade é feito colcha de retalhos que, pra ficar rica e bonita precisa de partes trocadas e mais mãos.

Pensando bem, não são apenas meras partes trocadas... Pra destacar e embelezar ambientes, amizade boa deve “descombinar” (eu e os neologismos!).

Isso mesmo... Amigo que é amigo “descombina”.

Ao contrário do que pensamos e aprendemos socialmente, amigo bom é aquele ser independente e capaz de discordar de você.

Como dizia o saudoso Rubem Alves “Um amigo é uma pessoa com quem se tem prazer em compartilhar ideias de forma tranquila e mansa. Não é preciso estar de acordo”.

Vou contar um pouco mais...

Sempre faço caminhadas no parque da cidade... Lugar e hora que uso pra organizar as ideias em meio aos cabelos encaracolados.

No último domingo fiz isso na companhia de um amigo querido.

Nossos encontros permitem debates políticos, opiniões sobre a moda (ou a falta dela), relacionamentos, trabalho, família... Tudo isso ao som de muitas risadas.

Com esse amigo eu aprendi a ouvir... Ouvir com calor e atenção, sem atropelar o raciocínio ou a fala.

Quando nos encontramos não há espaço para cobranças, disputas ou recalques... Tudo é dito como é, sem perder a doçura ou o respeito.

Na verdade, somos assim até quando discordamos... Ou quando brigamos em silêncio.

Os mais de dezesseis anos de amizade nos deram uma intimidade construída...

Quando “descombinamos”, não há DRs , nem vitimizações...ou ninguém tentando “fazer a cabeça”.

Não há argumentos de grande persuasão, nem manipulação ou o uso do pé de cabra pra abrir a mente do sujeito e enfiar a ideia mais correta.

O que ocorre é um tempo... Cada um pro seu lado, refrescando a cabeça da situação ou opinião contrária... Refletindo.

Isso não é receita Master Chef ou mandinga para trazer o amigo em sete dias...

Chamamos de espaço... Um tal “arejar a relação” e falamos disso, sem mesmo verbalizar.

Ele precisa do próprio tempo e eu, do meu.

Com isso, aprendemos muito... Sobre nós mesmos e a amizade.

Vamos juntos revendo a vida... Trocando as perspectivas...

Nesse tempo, eu olho pra mim e meu leque de possibilidades... E embora nunca tenha falado sobre isso, eu acredito que ele faça o mesmo.

Esse movimento faz com que eu o olhe na sua humanidade... E vista sua pele.

Em troca, ele experimenta passar por quem sou eu.

Nesse dia, ao fim da caminhada e das fofocas passadas a língua, eu o deixei em casa e voltei pra minha... Pensando.

Pensando que amizade deve ser como piscina, lagoa ou mar.

Em tempos de rede social, blogs e tantas mídias... Temos amigos de todos esses tipos.

Cada um com seu dom, toque e peculiaridade... Cada um com sua profundidade.

O amigo piscina é aquele pros dias felizes... Churrasco, aniversário e comemoração de promoção no trabalho.

O amigo piscina curte, toma café ou cerveja, dá risada da vida e tira selfie a valer.

O amigo piscina tem seu valor... É ele que te faz ver a vida sempre colorida e leve...

Sem ele, a festa não é a mesma ou a viagem deixa de ser tão cheia de descobertas.

Já o amigo lagoa é o que permite mais quietude... O que não se incomoda com seu silêncio ou você, com o dele.

Esse é do tipo tranquilo, hora raso e noutro momento, profundo.

Acompanha sua vida em muitas fases e quando se afasta, ao retornar, é como se nunca tivesse ido.

Amigo lagoa é capaz de tomar café no trabalho, dividir manifestações de greve ou debates políticos, rir sobre comentários filosóficos e fazer yoga no parque.

Amigo lagoa assiste e comenta seriados, livros, filmes... Permite pausa pro café ou piada boba.

Amigo lagoa é bom, singelo e tranquilo...

Quem tem ou é amigo assim, tem meu voto de “amizade verdadeira”.

Muitos amigos lagoa, com o tempo, podem virar amigo mar.

O tipo mar requer mais tempo para desvendá-lo... Amizades mar exigem respeito com suas profundidades e ondas.

Amigo mar te lança na vida, motiva... Te abriga nas areias ou te sustenta em rochas.

Amigo mar te permite sentar e, com ele, sentir imensidão...

Com amigo mar se pode saborear a vida, o vento, sentir areia entre os dedos... sorver os raios do sol no rosto ou no corpo todo.

Amigo mar vai à festa de família, ao hospital, às compras ou ao cinema... Tudo no mesmo dom.

Amigo que discorda pode ser de todo tipo... Sendo amigo é o que vale.


Porque cada um sabe em que pé está.





Como disse anteriormente, meu gosto por escrever e publicar variados assuntos se justifica pelo fato de amar cinema, filmes, seriados, livros e canais de youtube.

Por vezes, as crônicas, contos, poemas ou poesias serão acompanhados deles...

Como a temática da vez é AMIZADE...

Não podiam faltar dicas de:

SERIADOS:





O primeiro é "How I met your mother" – são 9  ótimas temporadas.

O primeiro episódio foi ao ar em 19 de setembro de 2005 e o episódio final em 31 de março de 2014. 

Eu amei...me emocionei muito no final. Os meus favoritos eram Marshall e Lily.

Dizem que é o triller moderno de Friends mas creio que cada um tem seu encanto.


Mais curiosidades sobre o seriado - http://www.adorocinema.com/noticias/series/noticia-119927/

O outro é nada mais nada menos que Sense8

Uma ficção dramática com primeiro episódio exibido em 5 de junho de 2015. 

Após a segunda temporada, a série foi cancelada para delírio dos fãs.

Foi um reboliço por semanas até que os apelos fizeram o Netflix rever o projeto e o episódio final de 2 horas de duração está sendo muito aguardado.

Minha sincera opinião sobre essa série? Nossa, Incrível, demais, super super...não tem como ter personagem favorito, todos são ótimooos! Recomento.


FILMES:

A lista de filmes sobre amizade é gigantesca... mas aqui separei alguns que vão da comédia ao drama... tratando de assuntos profundos com muita leveza. Apreciem...


Tomates verdes fritos (1991) -  As vantagens de ser invisível (2012) - Intocáveis (2012) .




PS. Perdoem as imagens...eu ainda estou aprendendo a formatar isso, rsrs.



Por que "Questões da Vida"?!

Confesso que a escolha desse nome deu mais trabalho que editar meu primeiro livro.

Tive o cuidado de pesquisar longa e demoradamente sobre ser ou não Blogger (não gosto muito da expressão Blogueira mas já estou revendo isso,rs).
Escolher o nome foi difícil... e optar falar apenas de um tema ou assunto foi impossível....

Minha escrita passa por muitas fases e assuntos... assim como a vida.
Não sou uma cronista do amor ou dos relacionamentos.

Gosto do que vai na alma humana...como um todo.
Gosto de dividir, na tela ou no papel, minhas reflexões e perspectivas.
Ainda que o tempo as mude...ou que alguém me apresente um avesso mais espontâneo e sincero.

Resolvi falar da vida...e de tudo que ela abriga.
Amplo, sim, eu sei. Desafiador, eu diria.
Mas é assim que as coisas são...que a vida é...desafiadora.

Falaremos de tudo...que vai no pensamento ou no seu vão.
Que carregamos entre a pele e a alma.
Falaremos de cinema, filmes, seriados, vídeos, canais de diversas mídias...
Falaremos de comida, bons alimentos, viagens, passeios...
Falaremos de encantamentos, infância, velhice, viver e viver o luto...
E das guerras, falaremos das interiores...
Falaremos da academia, das letras e do corpo.
Falaremos de dieta, cirurgias, mudanças de hábitos, yoga, meditação...
De amizade, amor, desapego, OSHO.
De solidão, multidão e até abandono.
Falaremos do cotidiano ou da falta dele.

Tudo com delicadeza...buscando desenvolver o afeto e o respeito.
Buscando evoluir e conhecer nossa melhor versão...
A começar de mim e para mim...

Fluindo pelas ondas (da net ou não) até você que me lê.
Pretensão? Alguns diriam...chatice ou melancolia, resmungariam outros.
Nada disso...

A intenção é atrair gente, falar do que cada um carrega dentro de si...
Atrair gente que preza pelo seu desenvolvimento...
Que acredita no amor e na vida...
Assim como eu.

Seja bem vindo e boas leituras.

Gratidão.